Nem sempre é fácil escolher um fotógrafo. Vai muito além de encontrar alguém que saiba operar uma câmera.

É uma decisão sobre como você deseja ser lembrada.

Sobre o que quer sentir quando olhar para essas imagens daqui a 10, 20, 30 anos.

Com tantas opções por aí, é natural se perguntar:

"O que realmente importa na hora de decidir?"

Em meio a tantos perfis e promessas, como saber quem vai realmente te ouvir, entender sua história e transformar isso em imagens que emocionam?

Foi pensando nisso que escrevi esse guia.

Com base na minha experiência de mais de uma década fotografando mulheres, mães e profissionais incríveis, reuni reflexões e critérios que te ajudam a perceber muito além do portfólio, e a encontrar quem te veja com profundidade e cuidado.

Mais do que dicas técnicas, este material traz um novo olhar sobre o processo de escolha. Porque fotografia é sobre sentir. E quando é bem feita, toca a alma.

1. Olhe além da estética

É fácil se encantar por um feed bonito.

Mas a beleza de verdade está nas imagens que fazem você sentir algo.

Procure por trabalhos que falem com sua história, não apenas com seu gosto visual.

Observe:

— Há emoção?

— Há verdade?

— Há delicadeza nos detalhes?

A estética deve ser um caminho, não o destino final.

2. Preste atenção na intenção

Um bom fotógrafo registra momentos.

Um fotógrafo comprometido com o seu legado entende o que há por trás deles.

Antes do clique, vem a escuta.

A forma como ele te acolhe, como se interessa por quem você é, o que valoriza, o que quer preservar, tudo isso muda o resultado final.

A fotografia é sobre você.

O olhar, sobre ele.

A conexão, entre vocês dois.

3. Observe o processo, não só o portfólio

O que está por trás de uma boa imagem é tão importante quanto a imagem em si.

Fotografia de verdade não se improvisa.

Ela se prepara, se sente, se vive.

Entenda como funciona o processo:

— Há briefing personalizado?

— Há cuidado com roupa, luz, direção?

— Você se sente segura, representada, respeitada?

Esse tipo de atenção faz toda a diferença entre uma imagem comum e uma que você vai querer rever para sempre.

4. Busque identificação, não apenas recomendação

Sim, boas indicações contam.

Mas o mais importante é: você se vê naquele trabalho?

Sente que pode confiar? Que há espaço para sua verdade?

Você não precisa se moldar a um estilo. Não é sobre o fotógrafo, é sobre você!

Precisa encontrar alguém que valorize o seu.

5. Fotografia não é gasto. É continuidade.

Mais do que um registro, uma fotografia é uma forma de existir para sempre.

É a chance de construir uma herança visual da sua vida, da sua maternidade, da sua presença no mundo.

E, nesse ponto, vale uma pergunta honesta:

"Essa imagem vai significar mais para mim com o tempo, ou vai perder o sentido?"

Se a resposta for a primeira, você está no caminho certo.

Uma escolha com alma

Se ao ler esse texto você sentiu que aqui há algo diferente, talvez seja porque você também enxerga a fotografia como um elo entre passado, presente e futuro.

Meu nome é Gabrielle Aine. Sou fotógrafa de mulheres que vivem a maternidade, o empreendedorismo e as sutilezas da vida com profundidade.

Não fotografo para parecer bonito.

Fotografo para ser eterno.

Se quiser conversar, estou aqui. Será uma honra para o tempo com você!

Com escuta, afeto e um olhar pronto para traduzir o que você sente, mas talvez não consiga explicar com palavras, mas as imagens vão te mostrar cada detalhe dessa escuta ativa e afetiva.